A ADEPOL/MG – Associação dos Delegados da Policia Civil de Minas Gerais vem a público esclarecer aos Delegados associados que não é desinteressada, que não vive de saudosismo, que compreende o projeto de poder em curso, que defende a união (não unificação) das carreiras dos policiais civis, mas que, lamentavelmente, identifica uma gestão sem legitimidade, pelo total desconhecimento da investigação policial e, também, da gerência de uma Delegacia de Polícia Civil.
1 – A ADEPOL é sim divergente de grande parte dos PLC’s que foram recentemente encaminhados pelo Governo do Estado à Assembleia Legislativa de Minas Gerais, sob a falácia de “modernização”, mas não é desinteressada, pois a ADEPOL não aceita a retirada das carreiras administrativas da PCMG e não aprova a unificação dos cargos de investigador e escrivão de polícia civil, dentre tantos outros temas que serão tratados dentro de um debate público próprio do Estado Democrático de Direito, sem bajulações!
2 – A ADEPOL não vive de saudosismo e não está presa ao passado! A ADEPOL busca o respeitoso debate e o aprimoramento da Polícia Civil do Estado de Minas Gerais, com a inquestionável experiência de seus associados, seja na investigação policial, na gestão de Delegacias de Polícia e na simples prisão de um criminoso.
Registre-se que a experiência em questão é fruto de uma realidade empírica e que não pode ser menosprezada ou achincalhada de obsoleta (saudosismo). Não cabe aos associados essa pecha!
3 – A ADEPOL compreende que está em curso um “projeto de poder” que passa pela entrega do DETRAN, pelo desmantelamento do Plantão Policial, pela indefinição da cadeia de custódia e pelo acirramento das disputas internas com a defesa da unificação de carreiras, o que é flagrantemente inconstitucional.
4 – A ADEPOL-MG já conhece a “modernização da PCMG”, quando foram extintos os cargos de investigador, auxiliador de necrópsia, identificador e a classe III de Delegados, o que causou o efeito que hoje assola a nossa polícia; falta de recursos humanos e aglutinação de tarefas.
