
Embora tenha reconhecido que deve R$ 78 milhões em promoções e progressões salariais de delegados, investigadores e demais servidores da Polícia Civil, que deveria ter sido pago entre 2017 e 2024,o governo ainda não definiu um prazo para pagamento.
A Informação partiu do superintendente da Secretaria de Planejamento Orçamento e Gestão (Seplag), Rafael Divino de Vasconcelos, durante reunião na Comissão de Segurança da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, nesta terça-feira (3 de dezembro).
O representante do governo enfatizou o compromisso da gestão Zema em zerar os passivos acumulados desde 2015 e, contemporizou: “o cenário é crítico para todas as carreiras. Ainda temos pendências de 2015. Mas conseguimos progredir em algumas áreas”.
O progresso a que ele se refere diz respeito ao pagamento de férias-prêmio. Até 2021, o valor total pendente era de cerca de R$ 700 milhões. Entre 2015 e 2018, receberam o benefício 558 servidores da Polícia Civil. De 2019 a 2024 o número subiu para 5.996.
Entretanto, a presidente do Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado Minas Gerais, Maria de Lurdes Camilli, cobrou compromisso efetivo e ressaltou que “desde sempre, a resposta do governo é que não há fluxo de caixa para pagamento de passivos”.
ADEPOL-MG com informações da ALMG